Mais uma apresentação realizada no último congresso do IWGP: “Seeds in context – the archaeobotanical macroremains from Muro Tenente, Southeast Italy”, da autoria de Daphne Lentjes.
O interesse geral deste sítio pode ser confirmado no site oficial aqui.
Saliento esta comunicação por ter focado o achado peculiar, numa sepultura, de milhares de uvas queimadas. Tudo indica que foram queimadas de propósito como parte de um ritual funerário. O mais impressionante é o surgimento da pele das uvas ainda agarrada (queimada) às grainhas. A autora afasta a hipótese de se tratar de evidências de prensagem de uva pois, segundo referiu, várias uvas surgem inteiras, praticamente intactas.
Este ritual implicou também a oferenda de cereais, ainda que em menores quantidades.
Podem ver também no poster de S. Valamoti e E. Gatzogia acerca da jazida da Idade do Ferro, grega, de Karabournaki imagens de uvas com pele. Neste caso os vestígios são interpretados como restos de uvas prensadas, testemunhando a produção de vinho. Vejam o poster aqui.
Acima de tudo estes são achados magníficos que atestam a capacidade de preservação pelo meio da carbonização, ainda que este sejam caso excepcionais.
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