No endereço http://revistas.ucm.es/bio/02144565/articulos/BOCM9090110081A.PDF podem descarregar o artigo onde são publicados os dados referentes às sementes recolhidas em escavação no Castro de Penalba (Aira et al. 1990). Impressiona essencialmente a quantidade dos macrorrestos recolhidos em níveis do inicio da Idade do Ferro : 70 kg de trigo de grão vestido (Triticum dicoccum), 2 kg de milho miúdo (Panicum miliaceum) e 7 kg de bolotas (Quercus).
Parte destes vestígios de agricultura e recolecção encontrava-se em pequenas concentrações junto a fundos de vasos, possivelmente utilizados para a sua armazenagem.
Outro aspecto pelo qual este estudo é interessante é por não ser o único realizado sobre amostras desta jazida. Um estudo do mesmo ano (Tellez et al. 1990) chega a espécies de trigo diferentes, com base numa abordagem exclusivamente biométrica, restando como símbolo da escassa fiabilidade deste tipo de abordagem, tendo em conta que o estudo de Aira Rogriguez et al. (1990) baseia a identificação do trigo no carácter diagnosticante das espiguetas.
Referência:
AÍRA RODRIGUEZ, M. J.; RAMIL REGO, P.; ALVAREZ NÚÑEZ, A. (1990). Estudio Paleocarpológico realizado en el Castro de Penalba (Campolameiro, Pontevedra. España). Bot. Complutensis, 16: 81-89.
TELLEZ, R.; CHAMORRO, J.G; ARNANZ, A.M.(1990). Análisis discriminante en la identificación de trigos arqueológicos españoles. Trab. de Preh. 47: 291-316.
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ResponderEliminartenho que te mostrar um "laboratório de campo" num dos projectos cá da terra, este pessoal leva as "samples" a sério
ResponderEliminarFico à espera com muita curiosidade.
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